Construído nos estaleiros de Ansaldo em Sestri, Gênova, o luxuoso transatlântico Andrea Doria, que levava o nome do Príncipe e Almirante italiano do século XVI, foi lançado ao mar em 1951.
Com um comprimento de 197 metros, uma boca de 27 metros e um deslocamento de 29.083 toneladas, foi um dos mais luxuosos transatlânticos construídos, com acomodações para 1.241 passageiros e 575 tripulantes.
Às 23:10 hs do dia 25 de julho de 1956, quando navegava de Gênova para Nova York, sob o comando do capitão Piero Calamai, num forte nevoeiro ao largo da ilha de Nantucket, o transatlântico foi atingido a estibordo pela proa da embarcação sueca Stockholm. O impacto foi extremamente forte, pois a proa da embarcação sueca era reforçada para que pudesse navegar em mares congelados.
O golpe recebido foi mortal, um rombo de cerca de 25 metros foi aberto e um grande volume de água entrava pelos porões e decks, começando a adernar a embarcação. O Stockholm, mesmo com a proa totalmente destruída, ainda tinha condições de navegar e ficou para auxiliar o resgate.
À bordo do Andrea Doria haviam 1.705 pessoas e da Stockholm 747.
Uma série de pedidos de socorro e informações sobre a situação foi enviada pelas duas embarcações. Para o salvamento, além da Stockholm que recolheu 533 pessoas, a Ille de France que recolheu 760 pessoas, a Cape Anne, a Private William H.Thomas e o destróier americano Edward H. Allen, participaram do resgate. Cinco pessoas foram resgatadas por helicópteros devido ao seu grave estado.
O Andrea Doria levou cerca de 10 horas para afundar. Foram salvas 1659 pessoas e houveram 51 mortes, das quais, 5 tripulantes da Stockholm e 46 pessoas do transatlântico italiano. A grande maioria dos óbitos ocorreu no impacto inicial.
No dia seguinte ao naufrágio, dois mergulhadores, Peter Gimbel e Joseph Fox, utilizando como marcação a bóia deixada pela guarda costeira, foram os primeiros mergulhadores a chegarem ao naufrágio e nele tirar as primeiras fotografias. Estas fotos foram vendidas para a revista Life e publicadas nas edições de 6 e 13 de agosto do mesmo ano.
O próprio Gimbel, em 1973, iniciou os trabalhos para o resgate de um dos cofres do transatlântico. Isto só foi conseguido em 1981, quando um dos cofres foi colocado a salvo no tanque de tubarões do New York Aquarium. Isto foi feito para que houvesse tempo para organizar a abertura do cofre, com ampla cobertura televisiva e venda dos direitos de divulgação.
O cofre foi aberto no dia 16 de agosto de 1984 e continha apenas certificados americanos e papel moeda italiano, já bastante deteriorados.
O naufrágio se encontra a uma profundidade de 72 metros e é muito procurado por mergulhadores técnicos. O local é constantemente varrido por fortes correntezas e a visibilidade é bem limitada, fatores que concorreram para acidentes e óbitos de diversos mergulhadores.
É necessário treinamento adequado e somente mergulhadores técnicos, credenciados como Trimix Diver, podem realizar este mergulho profundo.
Às 23:10 hs do dia 25 de julho de 1956, quando navegava de Gênova para Nova York, sob o comando do capitão Piero Calamai, num forte nevoeiro ao largo da ilha de Nantucket, o transatlântico foi atingido a estibordo pela proa da embarcação sueca Stockholm. O impacto foi extremamente forte, pois a proa da embarcação sueca era reforçada para que pudesse navegar em mares congelados.
O golpe recebido foi mortal, um rombo de cerca de 25 metros foi aberto e um grande volume de água entrava pelos porões e decks, começando a adernar a embarcação. O Stockholm, mesmo com a proa totalmente destruída, ainda tinha condições de navegar e ficou para auxiliar o resgate.
À bordo do Andrea Doria haviam 1.705 pessoas e da Stockholm 747.
Uma série de pedidos de socorro e informações sobre a situação foi enviada pelas duas embarcações. Para o salvamento, além da Stockholm que recolheu 533 pessoas, a Ille de France que recolheu 760 pessoas, a Cape Anne, a Private William H.Thomas e o destróier americano Edward H. Allen, participaram do resgate. Cinco pessoas foram resgatadas por helicópteros devido ao seu grave estado.
O Andrea Doria levou cerca de 10 horas para afundar. Foram salvas 1659 pessoas e houveram 51 mortes, das quais, 5 tripulantes da Stockholm e 46 pessoas do transatlântico italiano. A grande maioria dos óbitos ocorreu no impacto inicial.
No dia seguinte ao naufrágio, dois mergulhadores, Peter Gimbel e Joseph Fox, utilizando como marcação a bóia deixada pela guarda costeira, foram os primeiros mergulhadores a chegarem ao naufrágio e nele tirar as primeiras fotografias. Estas fotos foram vendidas para a revista Life e publicadas nas edições de 6 e 13 de agosto do mesmo ano.
O próprio Gimbel, em 1973, iniciou os trabalhos para o resgate de um dos cofres do transatlântico. Isto só foi conseguido em 1981, quando um dos cofres foi colocado a salvo no tanque de tubarões do New York Aquarium. Isto foi feito para que houvesse tempo para organizar a abertura do cofre, com ampla cobertura televisiva e venda dos direitos de divulgação.
O cofre foi aberto no dia 16 de agosto de 1984 e continha apenas certificados americanos e papel moeda italiano, já bastante deteriorados.
O naufrágio se encontra a uma profundidade de 72 metros e é muito procurado por mergulhadores técnicos. O local é constantemente varrido por fortes correntezas e a visibilidade é bem limitada, fatores que concorreram para acidentes e óbitos de diversos mergulhadores.
É necessário treinamento adequado e somente mergulhadores técnicos, credenciados como Trimix Diver, podem realizar este mergulho profundo.
Logo abaixo, assistam a um vídeo ilustrativo que relata a operação de mergulho a este naufrágio considerado o "Monte Everest" do mergulho scuba.
Bom divertimento a todos!
Rodrigo N. P. Correia.
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